Com a forte demanda por equipes ágeis e aumento da qualidade, não dava mais para equipes de desenvolvimento e operações de TI trabalharem desconectadas ou em muitos casos até batalhando umas contra as outras dentro das empresas. A partir disso passou a se pensar em uma forma de conectar essas duas pontas, para que a produção de software e serviços fosse feita mais rapidamente.
O termo passou a aparecer através de um evento chamado DevOps Day (2009), idealizado por Patrick Debois após uma conferência onde viu sobre as vantagens da integração Dev e Ops no Flickr.
Hoje em dia o DevOps Day ocore em diversos países, disseminando a cultura DevOps.
Basicamente DevOps serve para que produtos sejam entregues mais rapidamente e com a qualidade esperada, parte disso é relacionado com a entrega contínua e com a metodologia Lean Startup.
Além da entrega contínua também existe a preocupação em como operamos esses produtos de forma ágil. Isso envolve o gerenciamento de configuração e controle de versão da infraestrutura, onde temos produtos como Chef, Ansible, Puppet e CloudFormation da AWS.
Citando algumas outras ferramentas temos Jenkins, Docker, Atlas, Splunk e algumas outras que veremos nos próximos artigos.
DevOps alterou a forma como os produtos são entregues, alterando diretamente o ALM (application lifecycle management). Se as metodologias ágeis fizeram a aproximação entre os times de negócios e o time de desenvolvimento, DevOps faz essa mesma integração entre os times de desenvolvimento e operaçõs. Com isso o processo todo flui melhor.
Algumas empresas estão contratando um profissional DevOps que faz o meio de campo desse processo, outras apenas estimulam essa prática, criando até trocas temporárias entre os desenvolvedores e os profissionais de infra.
Isso ajuda na automação de processos e na troca de conhecimento, tornando os profissionais cada vez mais completos.