MDM já é um termo antigo mas que cada vez mais cresce em importância nas empresas. A medida que o número de devices aumenta, cada vez mais dispositivos estão conectados a rede da empresa, gerando uma necessidade de controle e segurança.
A tendência é isso crescer ainda mais com a internet das coisas.
Grande parte das empresas não dão o devido valor ao MDM e simplesmente liberam as conexões através da rede, sem a devida identificação dos devices. Isso pode gerar sérios problemas a empresa, no caso de vazamento de informações ou crimes cibernéticos.
Entrando um pouco no assunto direito digital, as empresas devem guardar os dados de acesso por pelo menos 6 meses, com identificação do device e responsável pelo acesso para que no caso de investigação criminal se possa identificar a pessoa que cometeu o crime.
Para essa rastreabilidade o mais comum é ter um minicadastro para todos que acessam o wifi da empresa, como é muito comum em hotéis ou outros locais com alta rotatividade de pessoas. É um procedimento simples que todos deveriam seguir mas na prática a maioria das empresas não segue, ficando expostas ao risco desnecessariamente.
Com o aumento da adoção do conceito BYOD (bring your own device) as emrpesas devem ter um cuidado especial no caso dos funcionários que utilizam computadores pessoais para o trabalho do dia a dia, pois dados da empresa geralmente ficam armazenados nesses computadores. Dependendo do teor das informações, o ideal é criar áreas de trabalho virtuais para esse caso.
Geralmente o controle de MDM é feito utilizando um software de terceiros que tem funcionalidades de distribuição de aplicativos OTA (over the air), definições de segurança, configurações de acesso e inclui dispositivos como celulares, tablets, notebooks e os demais dispositivos móveis.
Os administradores de rede podem enxergar os devices como se fossem computadores conectados a rede e as ferramentas devem incluir gerenciamento de aplicações, compartilhamento de arquivos, ferramentas de segurança entre outros.